3.4.14

Vem em mim

O poder de tomar todas as decisões sobre meu tempo, minha agenda, meu dinheiro, minha fome, minha preguiça e meu tesão é o que há de mais bonito em não estar casado. É ter que ser só seu o tempo todo; seu e de mais ninguém. É muita responsabilidade, sem dúvida, mas é tão bom ser somente seu de vez em quando. Agora, eu não tinha previsto me apaixonar novamente em tão curto espaço de tempo. Achei que poderia ser só meu por mais tempo, talvez dois anos (acho o intervalo de dois anos digno - tempo ideal pra aproveitar bastante, girar na pista da vida e comer todo mundo que a gente quer). 

Só que não é a gente que decide quando essas coisas de sentimento acontecem, pelo menos não só a gente. Acredito que somos nós mesmos que decidimos quando vamos nos apaixonar. A gente se abre, ao menos. Fica mais vulnerável, mais aberto. Vibra positivamente. Se apaixonar é, sem dúvida, um ato racional. 

Bem, mesmo com esta teoria e todo trabalhado na energia do carnaval, eu voltei a me apaixonar de verdade. Mais cedo ou mais tarde vou ter que fazer as tais concessões, informar de todos os meus passos, fazer planos e contas junto do bem amado. Não to reclamando não. Até porque acredito que as relações amorosas são sim uma das maneiras mais eficazes de nos tornarmos pessoas melhores. E isso não tem nada a ver com autoconhecimento. Na verdade, namoros e casamentos não nos fazem nos conhecer melhor. O que as relações sentimentais promovem na vida da gente é uma mudança íntima no jeito de enxergar e sentir o mundo. A gente vira outra coisa, outra pessoa. Ninguém permanece o mesmo durante e/ou depois de um amor. Mudamos. E quase sempre para melhor. 

Dito isso, pode vir amor. Vem com tudo. Vem com força! Você é SEMPRE bem-vindo. 

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